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Foto do escritorNadyne Curi

INICIO DE DESENVOLVIMENTO - G2

Como dito no post anterior, gostaria através do meu projeto, de facilitar o aprendizado e melhorar a experiência de cozinhar. Em um primeiro momento, pensei em fazer algo que envolvesse realidade aumentada, porém, para que fosse usável, teria que ser algo em que o usuário não precisasse segurar e que seu uso também não fosse desconfortável. Uma das dificuldades seria desenvolver um objeto que fosse versátil e prático para o uso na cozinha. Algo que não atrapalhe o usuário ou que possa causar acidentes. A partir daí, iniciei minhas pesquisas de similares e vi que existem diversos projetos de cozinhas do futuro com uma infinidade de utensílios inteligentes. Alguns já estão disponíveis para compra, enquanto outros ainda só existem como projeções.

Projeto de cozinha do futuro da Brastemp

Com isso, vi que cada vez mais as cozinhas tendem a se tornar práticas e minimalistas, onde um ou dois objetos já fazem o trabalho de quase tudo que uma cozinha precisa. Assim, pensei em desenvolver uma tábua que fosse maleável, leve, podendo assim ser portátil e que pudesse conter diversas funções necessárias para o ato de cozinhar. O grande desafio a partir daí seria encontrar tecnologias possíveis para o desenvolvimento dessa tábua. O grafeno, conhecido por todos que estudam essa área de mídia é um dos elementos mais promissores do futuro. Sua resistência, leveza, transparência, flexibilidade e ótima condução de eletricidade fazem com que seu uso seja o mais diverso possível e tenha grande potencial para desenvolvimento de todos esses objetos inteligentes que hoje não saem do papel. O grafeno é um material constituído por uma camada extremamente fina de grafite e possui uma estrutura hexagonal cujos átomos individuais estão distribuídos, gerando uma fina camada de carbono. Ainda se encontra em estudo pois é necessário viabilizar a produção em larga escala desse material e seu desenvolvimento mais a fundo. Sua estrutura seria o ideal para manter a tábua portátil, interativa e recarregável.

Simulação do uso do grafeno (maleável e leve)

Outra função seria o cooktop na tábua. Grande parte de cozinhar, é levar os alimentos ao fogo por isso achei necessário ter esse elemento junto à ela. Hoje em dia já se encontram cooktops com as mais modernas tecnologias, a partir daí, resolvi aproveitar essas tecnologias já existentes e combina-las com que ainda estão em desenvolvimento. Atualmente ao comprar um cooktop, você tem três opções: a gás, elétrico e por indução. Para esse projeto o elétrico e de indução fariam mais sentido. Apesar de os dois na verdade necessitarem de energia para funcionar, o por indução contém diversas características que achei interessante, como o fato de ser esquentado através de indução elétromagnética, ou seja, apenas quando você encostar uma panela com fundo de aço, multicamada ou ferro fundido, a boca irá esquentar, fazendo com que tenha menos riscos de acidentes e queimaduras. Além disso, por esquentar através da indução da panela com os imãs presentes na estrutura do cooktop, sua comida esquentará muito mais rápido e o controle de temperatura é muito maior.

O cooktop esquenta apenas quando a panela encosta na superfície

Outro elemento que anda sendo estudado é o aerografite, atualmente ele concorre ao título de propriedade mais leve do planeta. Ele é obtido através de diversos processos químicos que ao final o deixam em formatos nanotubos de carbono ocos por dentro que deixando o elemento ainda mais leve. Seu uso ainda está em constante estudo para que as suas aplicações reais possam começar a serem viabilizadas, porém uma de suas possíveis aplicações e na criação de potentes baterias, assim, imagino que seu uso para carregar a tábua seja interessante e potente.

Aerografite também repele água

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