Ao longo das pesquisas para os últimos posts, fui me deparando com alguns projetos de design bastante interessantes. Nesse post, mencionarei os que mais me chamaram atenção pela sua criatividade e inovação.
Um deles é a sapatilha de ballet Eletronic Traces de Lesia Trubat. Através de diversos sensores colocados na sapatilha, as bailarinas poderiam enxergar um padrão de seus movimentos, podendo assim estudá-los, corrigi-los e aperfeiçoá-los. Se trata de uma ideia de uso para sensores interessante e aplicável em outros formatos. Por ainda estar apenas em fase de simulação ainda não há como criticar sua funcionalidade, mas não deixa de ser uma idéia inovadora e versátil.
O segundo projeto pude vivenciar na exposição FILE (Festival Internacional de Linguagem Eletrônica) que acontece até junho de 2018 no CCBB - Rio, onde há diversas interações interessantes. Gostaria aqui de destacar a obra Be boy be girl de Frederik Duerinck e Marleine van der Werf, que através da realidade virtual, faz com que você se sinta relaxando em uma praia paradisíaca. Ao começar e experiência, você deve escolher se será um homem ou uma mulher, a partir daí já na simulação você se encontra em uma praia com um corpo do sexo da sua escolha. Com o fone, você pode escutar os barulhos característicos de uma praia que vão mudando a medida que você se mexe ou olha em sua volta. Acima de você se encontra uma lâmpada que gera um calor próximo ao que seria a sensação do sol e em alguns momentos, o vento de um ventilador simula a brisa do mar. Essa obra por ser tão multissensorial, faz com que seja uma experiência bastante imersiva, porém, existem ainda diversos sentidos que podem ser melhor explorados.
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