Todos estamos acostumados a pagar nossas passagens em transportes públicos através de cartões, ou de passar por um pedágio sem precisar parar para fazer o pagamento. O que essas duas coisas tem em comum?
RFID (Radio-Frequency Identification ou, em português, Identificação por Rádio Frequência), um sistema composto de uma antena, um transceptor, que faz a leitura do sinal e transfere a informação para um dispositivo leitor, e um transponder ou etiqueta de RF (rádio frequência), que deverá conter o circuito e a informação a ser transmitida. Estas etiquetas podem estar presentes em pessoas, animais, produtos, embalagens, ou diversos tipos de equipamento. Essas informações são lidas e compreendidas por um computador que terá então os dados a serem usados.
Com essa tecnologia, criada durante a guerra para a melhor identificação de aviões amigos ou inimigos, temos diversos tipos de possíveis aplicações. Alguma delas como mencionado, já são usadas hoje em dia como, pagamentos de transporte e em cobranças de pedágio e estacionamentos. Outras ainda esperam por melhorias para conseguirem ser implantadas com sucesso. Uma grande possibilidade é a substituição de código de barras que utilizamos atualmente. Isso facilitaria na rapidez de uma compra, onde não precisaríamos mais passar cada produto individualmente, mas ao passar por um sensor, seria capaz de identificar tudo o que você está levando e geraria sua conta a partir disso. Essa troca também facilitaria no controle de estoque de produtos, se tornando uma tarefa bem mais precisa, assertiva e rápida.
Uma aplicação um pouco mais polêmica é a identificação biométrica, onde teríamos todas nossas informações concentradas em apenas um lugar, facilitando seu acesso quando necessário e dispensando a necessidade de ter diversos documentos diferentes. Porém essa ideia traz à
discussão um dos problemas que o RFID enfrenta, a segurança da sua informação. Ainda não há um sistema contra intercepções, estando assim, suas informações extremamente vulneráveis. Outro empecilho que ainda temos para sua implementação em larga escala é o preço dessa tecnologia, que ainda é muito alta e não compensa com o que já utilizamos atualmente para certos casos.
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